segunda-feira, 10 de junho de 2013

Sabe Deus...


Sabe Deus...
O Deus que procuro em mim...
A sua semente mora algures por aqui...
Talvez no mais suave profundo de mim...
Sabes Deus...
O que procuro nunca encontro...
Sabes que a tristeza faz parte...
Sabes que desistir não é um acto cobarde...
Porque esse seria um julgamento...
Sabes Deus não quero Julgar...
Só que me julgo demais...
Nunca encontro o equilíbrio que tanto procuro...
Porque o equilíbrio és tu...
O Ser mais profundo e alto dos céus...
Sabe Deus...
Sabe que em ti confio...
A tua luz é que me alimenta e sustenta aqui na terra...
Mesmo quando se esconde pelo véu escuro e monstruoso do pior que possuo em mim...
Só que sei que não sou isso... E por tudo isto só Deus sabe...
Que ultimamente sinto uma vontade louca de chorar...
Choro de mão dada contigo para não me perder neste labirinto de sombras e silhuetas que não procuro...
São elas que me procuram mas eu já não estou assim...
Apagada, não... Agora sinto sempre uma semente a brilhar...
Essa semente sabe Deus quem m'a ofereceu...




Open arms...

Um grito!
Que loucura penetra nesta janela da vida...
Não me sinto arrependida, sinto-me ser e abranger na loucura da alma...
Sou puro peixe que não nada mas não precisa porque sonha voar...
Quando sentimos o sonho dentro de nós nascer, sentimos o coração expandir e alegrar-se.
Repara-se e volta-se a reparar sinais partidos e repartidos de emoções vividas e por viver.
Nasce-se para se ser o mais possível a nossa essência.
A nossa essência somos nós...
O nós verdadeiro, o nós que vive iluminado que nunca esqueceu quem o germinou e onde foi germinado...