quarta-feira, 31 de julho de 2013

31 de Julho 2013

Hoje ultimo dia do mês de Julho reparo que nem este dia tenho para mim...
Estou a tentar uns minutos de descanso mas eles não moram aqui.
Fugiram apesar de acreditar em ti....
Mas afinal a energia ainda paira e está solta...


Voa frágil e pragmática mas voa...

quarta-feira, 3 de julho de 2013

O livro: O Sol do Tarot de Sintra





Desde há 3 dias que me refugiei nas frases de um livro que me cativou, mesmo antes do ter.
Como sou de ideias fixas, em dois dias tinha o livro nas minhas mãos, bem guardadinho como se fosse um tesouro, que ao cobiçarem-no mo podiam esconder. Escondi-o eu!
Pergunto-me: Porquê? Se há tanto tempo não conseguia ler um livro até ao fim, porque o faço agora com dois livros de seguida?
Confesso que ainda não percebi, nem nunca irei perceber. Resta-me sentir, sinto e faço-o. Sei que é gratificante para a minha alma e aqui o tenho da cor do Sol, amarelo e cheio de personagens onde me retrato. É a primeira vez que uma ideia fixa, não se torna em obsessividade, antes pelo contrário sinto uma tranquilidade ao  ler estas personagens.



Aleph retrata os recantos em que me escondo, em que nunca cheguei a nascer, e quando nasci voltei a esconder. Sinto tantas vezes os olhos inundados de lágrimas, lágrimas que silenciam a minha dor e ao mesmo tempo a retratam. Estou como se costuma dizer: Em estado de graça. Sinto-me leve e sem arrependimento. No decorrer destes dois dias, a vida mostrou-me o passado, trouxe-me o passado e sinto-me a fugir dele. Há oito dias queria a minha vida passada de volta, o universo fez-me a vontade. Mostrou-me e fez-me sentir a sua energia. As personagens que foram reais tornaram-se ficção, voltaram de carne e osso, para que não restassem duvidas. Hoje com o “Sol do tarot de Sintra” na mão… Sinto-me como se me identificasse com o que ainda não sei, mas ao mesmo tempo adivinho que vou por aqui ficar. Se não saindo do mesmo lugar, o meu mundo de repente se enriqueceu… O mundo nem sequer é meu… O mundo é de Deus ou de um Ser Universal, que apesar do ver ou percepcionar , sinto-o  dentro de mim. Somos criados à sua imagem e semelhança… Basta…
Aqui já há tanto para sentir, principalmente a minha missão. Ontem referia que nunca quis ter filhos e verbalizei-o de uma forma diferente, sem arrependimento. Talvez sinta um vazio… O que é este vazio?
Aleph retrata uma parte de mim, outra parte que me resta quando me sinto judia dentro deste corpo que não o é… Sei lá se o sou? Sei lá !!!
Numa dualidade profunda reparo que estou aqui em reflexão… Na minha camara de reflexão onde reina Deus e Sol e muito mais… O Sol e Ele fundem-se e deixam-me assim a Oriente de onde estou ou a Oriente para onde vou.
Que interessa a direcção? Se o que me arrasta é a vocação da criação que temo destruir. De braços cruzados sobre o peito em esquadro ou sem o ser. Sinto a medida da imensidão… As palavras, a energia de um livro que hoje me trouxe tantos recantos e arestas deste meu pequenino eu.
Só me resta dizer, que só por isto, já me sinto feliz… ou melhor, já me sinto sorrir profundamente…

Vou retomar a leitura, para mergulhar na realidade, aquela que conheço e que de lá nunca quis sair…