quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Perdida... De Novo...

Caíu um raio de leveza
Acentuou a magia que me  inundou
Tropecei no que não conheço
Amei o que já tinha amado
Caminho meio descalça pelos trilhos do passado…
Choro porque aprendi a chorar
Sinto-me perdida
Mesmo perdida...
Vazia de tudo...
Reparo que me orientas
Acompanhas…
Nada me chega…
Onde moras vida antiga…
Onde estás vida nova?
Que vida me pertence?
Onde vivo? Estou viva?
Porque resisto ao que não conheço?
O que me consola… É o teu colo que sempre  sinto  neste meu Eu desconhecido…
O meu ser está perdido para  se reformar… Voltar de novo…

Para um novo começo acabar…

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Primeiro dia do mês de Agosto de 2013

Primeiro dia do mês de Agosto de 2013, apesar de ainda não estar de férias, senti-me de férias... Sinto-me de férias!
Tenho andado fugida, tenho-me refugiado em pequenos retalhos da minha vida, ou de outras vidas e fujo... Fugir para não me comprometer com a eficácia da sinceridade que me consome, mas não mata.
Apanho racatadamente pedras de menina perdida, espanto-me com a leveza com que as levanto e as coloco mesmo à minha frente impedindo o caminho, o meu caminho.
Como é um dia de inicio de férias, como quando em criança visitava a família, me orientava nas brincadeiras, sinto-me perdida e acho-me aqui a escrever, por merecer estar aqui. Gosto tanto deste pequeno pedaço da minha essência, que tenho que ter a paciência em me aceitar. Impotente e sem resistência para resistir.
Vou subir a vibração para não cair na vitimização que tanto acarinhei ao longo destes anos.
Sinto-me crescida, com um coração frágil, que gosta tanto de tanto e teme ser grande para não sofrer. Na verdade sofre na mesma e continua a sofrer, que mesmo pequenina a dor continua a doer...
Mas hoje é o primeiro dia de Agosto... E vou ficar por aqui a acariciar as palavras e os momentos que já vivi... Para alcançar outros escritos e outros saberes que hão-de vir.