quarta-feira, 20 de novembro de 2019


Oiço-Te no silencio
Onde Te sinto e Te espero
Onde me encontro nesse encontro
Que marcaste inesperadamente comigo
Esperava por Ti em todo o lugar
Fui caminhar pelas ruelas da cidade
Pelos jardins cheios de sol
Onde sinto pedras de uma calçada portuguesa
Sem a dimensão original
Onde escrevo palavras e frases com pés descalços
Onde mastigo palavras que me orientaram para o teu caminho
Estás no meu caminho
Decidi acolher-te
Ou melhor acolheste-me primeiro
Quando senti e ouvi o silêncio que preenchia o meu interior
Vi que és Tu
Sempre independentemente do destino que levo
Encontras-me dentro desse vaso
Que ajudaste a florir
Com chuva sem chuva
Com sol sem sol
O teu silêncio brilha e apascenta a ovelha perdida
Que um dia vesti em mim…



20 Novembro 2019

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