Tenho saudades de ti, meu cantinho de luz, de escuridão, de amor e solidão... Meu cantinho, meu interior, que tanto ambiciono cuidar com amor.
Nota-se que estou feliz por estar de volta a estas linhas...
Andava ocupada sem tempo para nada que fosse teu. Sabes gosto do que faço, mas o tempo corre e deixa-me pouco espaço, para adormecer aqui nos teus braços. Adormeço por aí, sem saber onde...
Quando chego aqui e abro com a minha chave esta porta do meu ser... Sinto-me realmente ser o que sou...
Sabes ultimamente tenho estado assim... Mas nunca te esqueço, porque desde que me conheço que te escrevo e me escrevo, mesmo quando as ideias atrofiavam o meu ser, eu tinha sempre uma palavra para escrever...
Utilizo mecanismos de fuga para não sofrer mas não resultam.
Pensei ser diferente procurei nova gente, mas não me servem para preencher a alma. Sabes que acredito nas verdades lá de cima, sem fantasias, sem perfeições mas não aguento a mentira, nem a hipocrisia... Estou triste... Ao mesmo tempo livre e feliz.
Porque sempre fui selectiva mas quando escolho é para sempre... Para sempre até a minha essência sorrir...
Ai! Ai! Tenho uma nova vida! Que não sei qual é! Mas é muito mais rica porque vive dos vestígios da pobreza que estou a criar em mim... Ser pobre de bolsos vazios mas de coração cheio... DE AMOR E LUZ...