domingo, 10 de março de 2013

Olha, olha esta luzinha...

Olha, olha esta luzinha...




Estas lágrimas que caiem... Manifestam a rebelião de uma tristeza sem fim a soltar-se.
Estou prestes a perder o norte... A resolver-me na mágoa que alimentava para me entristecer à força. O que se constroíe em mim, é de uma fonte pura que se turva pelos pensamentos envenenados do mais profundo ego, que escondo por vergonha de ser.
Apetecia-me ser criança outra vez... Para poder sentir a vibração da inocência pura... Aquela que não foi manipulada por tudo o que tenho e que ficou. As minhas pestanas estão a arder, de profundas noites de sofrimento... 
Existem canções de embalar que me adormecem profundamente e me descontroíem...
As lágrimas que deito são das saudades que já não lembro, apenas permanecem aqui no mais profundo canto do meu coração.
Eu sei...




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