Porque sempre quero e quis... E de repente a porta fechou-se e o meu coração abriu-se. Ganhou volume e penetrou na penumbra da noite. Quis escondê-lo e ficar ali a acariciá-lo a dar-lhe tanto amor... Acabei por ficar estendida na imensidão do sonho... Não sei quem sou, isso pouco me importa. Tenho um canto onde me sento, e sinto... Pasmo de tanta imensidão me atrofiar, porque nunca mereço nada. Infeliz ideia. Mereço o que tem que ser. Só assim, não tenho expectativas, não vale a pena ter... O importante é sentir a essência viva. Vou buscar um banco para me sentar aqui neste pequeno cantinho do meu blog. Que bom ter este cantinho... Descanso a cabeça e vejo que as minhas mãos estão calejadas no dedo polegar. Será que é de segurar tanto a cabeça? Antes que me aborreça vou agora descer ao blog de baixo e quando me der o sono, volto a recolher-me no meu.
05/10/2011
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