terça-feira, 4 de outubro de 2011

Vou devagar... até lá chegar... e tocar o céu...

Às vezes percorro o vazio
Volto parada cheia de nada
Sonho que tudo se libertou
Vagabundeando pela noite
Encontro uma vida
Cheia de tanto
Repleta de uma luz que me cega
Fico espantada
Como que partindo do nada
O tapete escorrega
Continuo a flutuar
Sem planar
Fico um pouco amedrontada
Porque a sensação de continuar a alimentar-me
Perdura
Como um quente de ternura.
Sou feliz porque te fiz Rei
Um pouco sem lei
Sinto-me livre.
Afinal o céu está aqui tão perto.
Abro os braços
Sinto-o e deixo-me levar...

04/10/2011

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