domingo, 13 de janeiro de 2013

O meu canto de meditação...


Tenho passado uns dias estranhos  mas cheios de emoção... Tenho refugiado os meus sonhos num pacote de ilusões concretizáveis.
Tenho chorado de emoção, com medo de não te respeitar ou melhor respeitar-me.
Tenho gritado e fugido da loucura que nunca mais me invadiu. Tenho amado e sempre o amor se acumula e se concretiza no plano do céu. O mesmo amor que reconheço ao longo dos séculos.
Estava tão cansada que abri a porta da minha aula de meditação e sentei-me aqui a meditar. Fechei os olhos e pedi para me limpares como num duche sem água. Onde o próprio ser, o próprio sentir é subtil.
Estou a pensar em tudo e não deveria pensar em nada. Comecei a deixar-me levar pela vibração da respiração, a ouvir a tua voz a guiar-me. A vossa voz era o sinal de estar a elevar-me naquela tranquilidade que começa a chegar. Deixei de sentir o corpo e comecei a inundar-me de luz e ao mesmo tempo um calor aquecia-me os meridianos que tanto trabalho. Trouxeste-me a imagem do Rim e pensei que estava a flutuar, mas ele escondia-se na minha zona lombar e pedia-me para confiar. Percebi que estava a chegar a hora de tonificar a força de vontade. Aqueci com o pensamento e com as partículas de ar que inspirava,  a água do Rim e deixei-me ficar assim...
Subi, subi...
Acabei por transcender este espaço e fiquei por lá. Senti intensamente os teus braços a agarrarem-me e a unirem os nossos corações. Vi uma chispa de luz, um sinal do teu amor entrar no meu peito e permanecer. Senti a emoção do chakra do coração que transformou-se e perpetuou-se para todo o sempre em mim e lá.
Terminei quando me trouxeste de novo... Quando infinitamente senti a tua verdadeira fusão.
Quando me sentir assim, voltarei aqui ao meu canto, à minha câmara de reflexão.

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