A minha essência tem cor... Descobri há bem pouco tempo, que se apagava aos poucos... Resolvi conversar com ela, senti-la e pedir-lhe se me ajudava... Não me respondeu. Fiquei triste... Continuei triste... ela ria-se, ria-se... Não me ajudas! Não me respondes! Já um pouco no seu extremo, disse-me: Já me sentiste? Já? Se me sentires e deixares de me ouvir... Escutarás a voz do coração... Ela tem razão, muita razão... Vou entregar-me à emoção...
sábado, 24 de setembro de 2011
TuiNa - um pouco de mim e de nós...
Estas imagens foram publicadas com consentimento dos meus alunos.
Como professora de Tuina e Prática energética para o especialista de Medicina Tradicional Chinesa, é-me sempre concedida a oportunidade de treinar um pouco mais os alunos, para a sua entrada em clínica. Por isso, e dado o empenho de todos eles, e como tenho um respeito especial por quem estuda e trabalha... Aqui deixo um pouco desses momentos de grande esforço e muita alegria e empenho. Porque sem eles também nunca poderia ser o que hoje sou. A voz que interpreta este tema é também muito importante, não vou dizer quem é... Mas quem canta se quiser assumir a bonita voz e interpretação que o faça... Eu sinceramente gostava... Mas aqui fica em aberto... Tudo o que aqui está é tudo feito à custa do nosso trabalho...
Sinto-me muito feliz... Porque adoro o que faço...
Maria de Lurdes Jóia Carvalho
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Amo a voar...
Abro as asas ao desconhecido
Sinto-me relaxar
De braços abertos como o Cristo Rei
Entrego-me à vida
Vou por aí
Espalhando sorrisos
Avisos de que vou voltar
Espalhando a alegria e a felicidade
O Amor invade-me o coração
Amo indiscriminadamente
Não amo por amar
Amo porque sinto o coração brilhar
Expandindo essa vibração
A sua emoção é tão forte
Tão libertadora ...
Que faz ver a grandeza do Universo
Sentir as estrelas
Vêm e vão
Entram e saem do meu coração
Sinto-me tão feliz
Caminho devagarinho
Voo com a imensidão
Estou tão aberta ao sentir
Que no dia que o sentir verdadeiramente
Imagino quanta gratidão..
Amo o Mundo
Amo a vida
Só me falta a entrega total de coração...
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Alegria
Hoje sinto uma alegria sem tamanho...
Porque o seu tamanho é tão grande, tão grande, que só se mede no coração...
Como se o meu coração explodisse de alegria...
Ultrapassei as mil visualizações...
Sinto-me mesmo muito contente...
O texto com mais visualizações é o "Liberdade".
Que bonito, foi através do texto "Freedom", que ganhei uma grande amiga e começei de novo a escrever... O Freedom dela acabou por interferir, neste meu primeiro texto.
Festejei com grande satisfação interior as minhas 1000 visualizações...
Espero conseguir continuar a escrever e poder dizer:
- Que alegria tão grande é esta que sinto!!!
Hoje observei o Cristo Rei de braços abertos, direccionados para o Tejo, este rio que banha a cidade onde trabalho, que serve de apoio aos barcos, onde o Harmony adormece todos os dias, é um barco especial, de uns amigos especiais...
Estou tão feliz por poder dizer que festejei em grande mesmo... No Harmony a flutuar na alegria desse Tejo onde bebi...
Obrigada a todos...
Um Grande abraço
Maria de Lurdes Jóia
A Olinda Publicou este vídeo maravilhoso do momento festivo e eu quis deixá-lo aqui...
Porque é lindo...
Voltei...
Regressei com o meu Nome Lurdes... Deixei pseudónimos e tudo o resto e resolvi ser Eu...
Sem me esconder em máscaras, outros personagens, que na verdade não têm nada a ver comigo, apenas vinham, deixava-os ficar, desenvolver o seu trabalho e partiam a seguir... Voltavam novamente... Sempre mantive a porta aberta, para o conforto de não me levantar sempre que eles me batiam à porta... Agora já não lhes posso abrir a porta, mudei de casa, a porta já não é porta, é apenas uma cortina, onde só entra a minha própria essência, a verdadeira Lurdes...
Se eles me encontrarem, voltarei a partir...
Este blog fui eu que o construí, sou eu que vou escrever, só eu vou escrever aqui...
Não devia escrever
Porque escrevo?
Porque me sinto ser Eu própria
Alegro-me e entusiasmo-me
Com o dia que passei
Vivêncio um turbilhão de emoções
Vivêncio um mundo de ilusão
Deixo cair o pano
Renasço de um amanhecer
Abro os braços
Sento-me na areia molhada
Pela humanidade caída durante a noite
Sento-me numa pequena escada
Adormeço a pensar
Nem no passado
Nem no futuro
Adormeço por adormecer
Invade-me um frescor de felicidade
Deixo de ser vaidade
Para me entregar
Não vencer
A minha missão é estar aqui
Ser feliz e sentir
Porque de facto RENASCI...
sábado, 10 de setembro de 2011
Por aqui...
Hoje publico o texto 67 (nasci em 1967) e também porque foi o ultimo que escrevi, dia 8 de Setembro ao inicio da tarde, numa viagem que fiz de comboio, parti de Lisboa até Oeiras... E fica aqui um pouco de mim, ou não... Não se admirem se não publicar por uns tempos. Temos que fazer pausas para saber quem somos e até onde vamos, ou melhor para onde caminhamos...
Como caminhamos e qual a energia que usamos...
Andar por aí
Ter a oportunidade de ver e sentir
Fechar os olhos
Mantê-los abertos ao mesmo tempo que se intui
Sentir e repetir a voz do coração
Olhar cada espaço que cresce
Como uma semente
Que evolui na vertical
Quando perde força
Deixa-se cair …
Vai vergando
Até atingir a horizontalidade
De que tanto se esforçou.
Do que se alimentou
O que a destruiu?
O que a penalizou?
A insustentável leveza do ego
Que vai pesando vida fora
Até ao nascer da aurora
Aquela luz que nunca quis ver
Porque passaria da razão
Ao tremendo nó de sofrer
Sofre-se tanto para aceitar
Não se sofre para pensar
Que sou melhor que tu
Alma…
Incrédula e infame...
Oh! Deus estou aqui
Aqui não há nada que me engane
08.09.2011
domingo, 4 de setembro de 2011
Tu és...
Estou sem ninguém
Perdi os rasgos de luz
Perdi-me do resto mundo
Lancei-me no caos ao acaso
Caminho de mão dada com uma criança
Que tem tanta esperança
Por me ter encontrado
Esperança num novo dia
Diz-me que vai sentir a alegria de viver
Porque nunca ninguém se perde
Sem num modo evolutivo encontrar alguém
A família desapareceu
Outra nova família renasceu
Vejo-te
Ser de luz
Que me tratas e me ajudas
Só oiço vozes que se encontram lá bem no alto
Que me abraçam
Que me ajudam nesta caminhada
Estou perdida do resto do mundo
Vejo-te ser iluminado
Que nunca me abandonaste
Que nunca me deixaste
Amo-te com todo o amor incondicional
Tu és luz
Tu és Jesus
Sinto calma e protecção
Levo-te criança comigo
Não te vou deixar na solidão
Abro a mão entrelaço a minha na tua
Pequenina para não te perder
O amor é como um pássaro que voa
Como um avião sem proa
Na imaginação de um navio que navega à deriva…
Tu és…
Tu és…
Trouxeram-me aqui…
10/02/----
Outro pedaço...
Tristeza
sábado, 3 de setembro de 2011
Caminhada...
Costumo andar a passear pelas ruas, preocupada com o que vejo, com o que sinto... Costumava… Pois desde há uns tempos para cá, que adoro subir e descer escadas, andar em ruas desconhecidas, falar com pessoas que encontro, nas vias da felicidade.
Umas vezes imagino contos de fadas, outras vezes, faço de princesa perdida, e visto-me dessa personagem para andar por aí mais à vontade.
Que bom que é imaginar, e poder realizar pequenas histórias.
Há uns tempos estava a lembrar-me de uma história que li, e que me comoveu. Pessoas que andavam completamente isoladas, por ruas despovoadas, e que muitas vezes choravam de solidão, juntaram-se. Ou melhor a vida aproximou-as, ajudou-as. Libertaram-se daquela solidão, e começaram a trocar ideias, a trocar conhecimentos, a fomentar a liberdade, a alimentar a outra forma de andar por essas ruas de saber. Investiram nelas próprias, investiram no seu amor, amor próprio e deixaram de ter tempo para futilidades, Começaram a amar-se tanto, tanto… Que acabaram por tornar a solidão mais solidária, e a vida mais bonita e a amizade, o sentimento mais puro que existe. Como fazia parte de nada, acabei por cruzar-me com elas na estrada e agarrei-me ao mais belo grupo, o meu grupo de caminhada…
Não as conheço, mas acompanho-as… Nunca estive com elas mas é como se estivesse, numa pisei aquela estrada, mas sinto-a dentro de mim… A caminhada não é aqui… é numa via tão bela que me aproxima da paisagem de um livro que uma vez li. Em sonho, tinha um ar tristonho, mas irradiava lealdade, para mim não há nada mais belo que um ser puro. Quero reavivar essa pureza, e imaginar a pureza do grupo que nunca vi.
Foi por tudo isto que me comovi…
03/09/----
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Vivência sem era...
Vejo um teatro
Dentro de uma vitrina
Que se esconde num pequeno retalho de papel
Onde se encontram parafusos desconectados
Onde moram seres afectados
Pelo complexo da ilusão
Uns pontos de imensidão
Escondem-se na ponta do paredão
Gritam ameaçando
Recomeçar o mundo do equilíbrio
Aquele que existiu num começo
Se houve um começo
Também haverá um fim
Haverá um pouco de lembrança
Que salvará o mundo de esperança
Acredito na conexão teatral e revigorante
Num sol radiante
Que entrará em cada coração
Como que um nevoeiro que se formou
Num mar sem fundo
Repleto de moralidade
Até que se inunda de uma atmosfera libertadora...
Chegou a hora de dar pancadas
Não as de Molière
Mas as pancadas vibratórias
As pancadas repletas de Amor incondicional
Liberdade
Porque estás em mim
Leva-me para o fim da fantasia
Da alegria
Socorre-me do medo que me atormenta
Sofro
Choro
Porque sou diferente
Igual a tanta gente
Só tenho medo de sentir
Porque acordei com a sensação
De ter sido traída
Não sei por quem
Talvez por ti.
16/03/1946