sábado, 10 de setembro de 2011

Por aqui...

Hoje publico o texto 67 (nasci em 1967) e também porque foi o ultimo que escrevi, dia 8 de Setembro ao inicio da tarde, numa viagem que fiz de comboio, parti de Lisboa até Oeiras... E fica aqui um pouco de mim, ou não... Não se admirem se não publicar por uns tempos. Temos que fazer pausas para saber quem somos e até onde vamos, ou melhor para onde caminhamos...

Como caminhamos e qual a energia que usamos...


Andar por aí

Ter a oportunidade de ver e sentir

Fechar os olhos

Mantê-los abertos ao mesmo tempo que se intui

Sentir e repetir a voz do coração

Olhar cada espaço que cresce

Como uma semente

Que evolui na vertical

Quando perde força

Deixa-se cair …

Vai vergando

Até atingir a horizontalidade

De que tanto se esforçou.

Do que se alimentou

O que a destruiu?

O que a penalizou?

A insustentável leveza do ego

Que vai pesando vida fora

Até ao nascer da aurora

Aquela luz que nunca quis ver

Porque passaria da razão

Ao tremendo nó de sofrer

Sofre-se tanto para aceitar

Não se sofre para pensar

Que sou melhor que tu

Alma…

Incrédula e infame...

Oh! Deus estou aqui

Aqui não há nada que me engane

08.09.2011


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