Hoje publico o texto 67 (nasci em 1967) e também porque foi o ultimo que escrevi, dia 8 de Setembro ao inicio da tarde, numa viagem que fiz de comboio, parti de Lisboa até Oeiras... E fica aqui um pouco de mim, ou não... Não se admirem se não publicar por uns tempos. Temos que fazer pausas para saber quem somos e até onde vamos, ou melhor para onde caminhamos...
Como caminhamos e qual a energia que usamos...
Andar por aí
Ter a oportunidade de ver e sentir
Fechar os olhos
Mantê-los abertos ao mesmo tempo que se intui
Sentir e repetir a voz do coração
Olhar cada espaço que cresce
Como uma semente
Que evolui na vertical
Quando perde força
Deixa-se cair …
Vai vergando
Até atingir a horizontalidade
De que tanto se esforçou.
Do que se alimentou
O que a destruiu?
O que a penalizou?
A insustentável leveza do ego
Que vai pesando vida fora
Até ao nascer da aurora
Aquela luz que nunca quis ver
Porque passaria da razão
Ao tremendo nó de sofrer
Sofre-se tanto para aceitar
Não se sofre para pensar
Que sou melhor que tu
Alma…
Incrédula e infame...
Oh! Deus estou aqui
Aqui não há nada que me engane
08.09.2011
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