segunda-feira, 18 de junho de 2012

Astros e espaços que permancem...

Reparo que estou aqui sentada...
Meio despida...
Sem guarida...
À espera que me venhas buscar...
Como se fosse um Marte acesso...
Uma Vénus em labuta...
Um Saturno a naufragar...
Olho-te e choro...
São lágrimas Jupitadas e abençoadas por uma Lua que se esmaga e entristece
Quando é nova lá em cima...
Nesta quadratura de vida...
Onde faço orbitas rasantes e fechadas
E deito-me em largadas de Lua Negra..
Com tanto medo de Ser...
Ai! Kiron leva-me contigo e cura-me pelo prazer de renascer...
Pelo prazer de sentir que somos apenas...
Umas penas leves e fugidias...
Traçadas pelo universo...
Num stellium em conjunção dupla com a própria eternidade...





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