quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Carta...



Existem cartas que não são preciso ser escritas. Existem por elas mesmas.
Estou aqui a tentar escrever-te a carta perfeita, uma carta que não se formaliza no papel mas sim no meu coração.
Ele neste momento solta lágrimas devastadas pelo medo cruel que invento a cada instante.
Amar é tão lindo, tão fluído e olho-te por entre letras e linhas que escreves e desenhas com tanto rigor colorido.
Sinto cada traço, cada momento desenhado e acabo por adormecer rodeada de cor. A tua cor... Aquela que não se inventa, aquela que se constitui com sentimentos puros e profundos. Sinto o inexplicável... Cada momento em que respiro e te sinto, falo contigo e rasgo pedaços de mim, antiquados, desorientados para se formatarem de novo num constituinte de amizade.
Sim! Para mim não é amizade, é algo mais que não se explica, mas que me transcende... Transporta e rebela... Subo em espiral e corro para ti, lá em cima... Porque é aqui que te reconheço mas foi lá que combinei e reencontrei...


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