quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Sem rumo... ao vento...

Apetece-me gritar
Gritar por sentir a alegria
De gritar aos céus
Sentir o seu vibrar
Um passo de emoção
A emoção
De ver o sol brilhar...
Ir por aí
Sem rumo
Remar num barco sem porto
Que navega
Navega
Sem nunca chegar
Porque viola todas as leis
Orienta-se sem destino
Deixa-se fluir consoante os ventos
Os seus marinheiros adormeceram
Com o bailar provocado pela ondulação
Subiram
Não quiseram descer
Regressar para quê?
É tão bom adormecer
E acordar lá em cima...
Onde não existem estradas
Rotas
Onde se é o que se é
Independentemente de se ser...

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