A minha essência tem cor... Descobri há bem pouco tempo, que se apagava aos poucos... Resolvi conversar com ela, senti-la e pedir-lhe se me ajudava... Não me respondeu. Fiquei triste... Continuei triste... ela ria-se, ria-se... Não me ajudas! Não me respondes!
Já um pouco no seu extremo, disse-me: Já me sentiste? Já? Se me sentires e deixares de me ouvir... Escutarás a voz do coração... Ela tem razão, muita razão... Vou entregar-me à emoção...
Se te fechas num quarto
Que fazes?
Podes viajar por aí paredes fora
Concentras-te na beleza que existe no Mundo
Renasces em ti
Reacendes a força da fragilidade
Da sensibilidade e voltas
Para dentro dessas paredes
São quatro mais duas
A ligação ao céu
A ligação à terra
Tecto e chão
Permaneces nuns braços de cristal
Onde se sente a suavidade da alma
Onde se admira a existência
Onde se sabe porque estamos aqui
Que bonito que é
Que missão incrível
Cumprir a missão
Saber qual é
Que dádiva
Que liberdade
Que prazer de ser e sentir
Estou aqui porque
Vim saber quem sou como alma
Elevar-me o mais francamente possível
Voar aqui em baixo
Navegar por esses céus
Que cruzam com mares de outros tempos
Ser feliz e relembrar que não existe espaço nem tempo
Existe apenas a tua luz e o teu abraço
Que sensação
Que emoção
De me abraçares sempre que me desvio
Retorno mais plena de ti...
Na mais plena loucura...
Vou e sonho acordada
De olhos vendados não vejo o exterior
Pressinto que vou voltar e ao regressar
Gritar fortemente para que me oiças em toda a galáxia
Misturar-me na rotação do Universo
Numa roda de factos e decisões recalcadas...
Onde moras loucura...
Quero enraizar essa loucura em mim
Prende-me e solta-me e deixa-me ir...
Saíam da frente o Mundo sou Eu que o imagino...
Sim o meu Mundo não é certinho...
É feito de devaneios e saltos de indecisão...
Ao mesmo tempo bate-me forte o coração e sinto-me realizada...
Apaguem caminhos e estradas perfeitos...
Vão e continuem a ir...
Não existem limites...
Só frustrações.
Não estou integrada...
Não sei quem sou
Com o que me identifico
Estou em branco
Onde prevalecem momentos de ansiedade
Outros de uma criatividade emprestada
Sinto-me cheia de nada
Sinto-me perdida
Acabada de achar
Com medo de partir
Medo de ficar
Com um medo assustador
Perdi as asas que cresciam suavemente
Aprisionei-me num pequeno pedaço de mente
No racional incompreendido
Tão depressa insufla o meu ego
Como se torna demasiado regatado
Perde-se de mim...
Parece um ego emprestado...
Habita em mim
Mas parece meio apagado...
Não
Não sou Eu...
Sou Eu...
Eu sou...
Um pedaço de quê...
Hoje estava a imaginar-me a pintar retalhos da minha vida...
Chorava e renascia uma surpresa em mim.
A alegria de ver as cores mais brilhantes e mais fortes...
Fascinantes melodias de amor...
Estou numa subtileza, tão calma e tão pura,
Que me sinto na aventura de me voltar a conhecer outra vez...
A vida tem estes momentos gloriosos de luz...
Vejo a minha silhueta traçada nessas pinceladas desenhadas ao sabor do coração...
Não me retenho aí porque tenho tanto para ver e sentir
Amar e partir
Para regressar outra vez...
Transformar-me eternamente numa loucura perfeita
Onde se navega e se deita tudo a ganhar...
Sempre pensei assim...
A poesia e a sua métrica do coração...
É para ficar marcada e registada no templo e tempo dos céus...
Como se cada partícula de ar que respiramos e absorvemos
Fosse um pedaço desse conhecimento...
Aprender a ler a energia do Céu...
A energia da Terra...
Senti-la pulsar em nós...
Amando a sua vida e torná-la num hábito puro do Ser...
Que bom que é recitar...
Sonetos
Quadras
Poesias escritas e ditadas pela voz que vem de ti
Revivê-las e vivenciá-las como a luz que irradias...
Seja noite ou seja dia...
Vivemos na imensa poesia...
Da vida...
Só peço a Deus...
Que sempre me escute...
Que sempre me receba de braços abertos
Como o tem feito sempre...
Sempre estás em mim...
Sou um pedaço da tua luz...
Esqueço facilmente que tu és uma experiência gigantesca na minha vida...
Se hoje abro o coração...
Com alguma dificuldade às vezes...
É porque me ensinaste...
Sabes que não preciso de te pedir...
Porque quem sou eu para pedir o que a vida tem para mim...
Tudo o que vier aceito...
Seja o que for...
Só peço a Deus que nunca me esqueça disto...
Estoy aqui para siempre...
Sólo le pido a Dios que el dolor no me sea indiferente que la resaca muerte no me encuentre vacía y sola sin haber hecho lo suficiente.
Sólo le pido a Dios que lo injusto no me sea indiferente que no me abofetee la otra mejilla después de que una garra me arañó esta suerte.
Sólo le pido a Dios que la guerra no me sea indiferente, es un monstruo grande y pisa fuerte toda la pobre inocencia de la gente. Es un monstruo grande y pisa fuerte toda la pobre inocencia de la gente.
Sólo le pido a Dios que lo injusto no me sea indiferente si un traidor puede más que unos cuantos que esos cuantos no lo olviden fácilmente.
Sólo le pido a Dios que el futuro no me sea indiferente desauciado está el que tiene que marcharse a vivir una cultura diferente.
Sólo le pido a Dios que la guerra no me sea indiferente, es un monstruo grande y pisa fuerte toda la pobre inocencia de la gente. Es un monstruo grande y pisa fuerte toda la pobre inocencia de la gente.
Hoje escrevo com alguma pressão interior. Acontece...
Apetece-me escrever e ao mesmo tempo não me apetece.
Posso dizer que a dualidade em mim hoje está acentuada.
O meu lado mais doce, lembrou-me:
Gostas tanto de escrever... Vá lá expressa alguns sentimentos, pela ferramenta mais poderosa que conheces "as palavras". Uns são protectores disto e daquilo. Tu és protectora das palavras... E proteges as palavras como se fossem tuas filhas. Dá-lhes um corpo e uma visão bela. E cada um que se cruza com elas sente energia. A energia da palavra, e do coração que as escreve... Tu sempre tiveste isto em ti... Não inventes fugas, não oiças o outro lado das fugas, aquele que finge gostar de ti e te guiar para lá...
E caminho para lá...
A subtileza do salto foi feroz...
Porque escreves estas frases feitas, porque espalhas amor, se o amor já não existe. Desiste de ser... Vai...
Vai-te embora daqui... Palavras leva-as o vento... Vês que as palavras são meramente condicionadoras... Esta frase está como gostas... Com palavras caras... Larga isto... Vai-te embora deste blog... Tu não pertences a este mundo... O teu mundo é o outro... O lado mais...
Esquece o que ouviste tu tens uma luz incrível, pelo menos acredita nisso... Só ao acreditares já estás a transformar...
A Transformar... Ah! ah! ah!
Esquece... isso são palavras loucas... Vem desafiar-me, vem lutar comigo e aprender o que nunca te foi ensinado, a força do tempo que vive em ti. Memórias... Sim tu és memórias...
Não te exaltes tu és subtil, tu conheces essas memorias, mas não és memórias...
És memórias sim...
O que estás a ouvir é mera ilusão...
E agora vou repousar... cansei-me de te ouvir. Sou a minha essência que tentaste desprogramar e torcidar com a força da raiva, e da loucura... Mas sinto-me em paz com ela,a minha essência, e em agonia comigo própria. Não te quero ver... por mais estrutural que pareças, vou prescindir de ti... Parece que me viciaste na tua energia, mas a partir de agora vou mesmo prescindir de te ouvir.
Algum dia tinha que ser...
Por mais que possa sofrer... De certo que este sofrimento é uma passagem... Este sim é evolutivo...
Preciso subir oitavas... Preciso subir...
Foi Ele que me mostrou e Ele é em quem acredito... É com ele que vivo, acreditando na transformação...
Ele já me mostrou e já falou nisso...
Rendi-me e vou continuar a render...
Queria encontrar-te porque sabia da tua existência
Não sabia em que época
Nem em que dias
Sempre foste o impulso que me lançou para a vida
Passei anos triste
Porque nunca reparava ou me cruzava contigo
Andava por ruelas e caminhos meio perdida
Desanimada
Triste e cansada
Sem vontade para nada...
Para te encontrar remava rumo ao outro lado da experiência da vida
Num mundo pleno de sabedoria
Que só precisava de me dar uma orientação
Há uns anos senti que existias
Que nunca iria desistir de te encontrar
Estava sempre com esperança
Era esta esperança que me trazia novamente à vida
Olhava para as flores
Para o mar
Para o céu
Para a natureza...
Ficava ali em oração
Meditação
Sem revolta a chorar
O meu desejo era desejar
O momento da tua entrada na minha vida
Mana...
Mana...
Quando voltas?
Porque me deixaste aqui abandonada?
Por favor volta...
Sei que existes
Sempre foste a minha maior confidente
Sinto-me tão sozinha
É como se no meio de tanta gente
Só fosses tu
A plenitude...
Não sei o que foste
Sei que és um pilar muito importante na minha caminhada por aqui...
Encontrei-te
Reconheceste-me
Sinto paz e alegria
Mesmo louca como sou
Não me importo de te dizer:
Que foste a maior surpresa que o céu me deu
Hoje estava aqui a sentir
Que os momentos mais difíceis e agitados
Estiveste presente neles
Não os escondo de ti
Sou envergonhada
Achava-me meio diferente
Porque sempre desconfiava de quem conhecia
Hoje sinto-me abastada...
Tenho uma irmã mais velha...
Uma amiga daquelas de todas as vidas e para todas as vidas...
Sou tão feliz...
Encontrei-te...
Encontraste-me e posso de novo voltar a brincar...
Partilhar todos estes anos que se perderam...
Mana...
Podes falar comigo outra vez
Podes permanecer em mim e transformar esta centelha de duvida
Podes acompanhar-me por dentro e por fora
Podes ajudar a empurrar-me para ali
Podes levar-me a correr pelos momentos da minha infância
Podes de novo ajudar-me a ser criança
Alegre
Sorridente
Ser a minha estrela confidente
Que ao desabafar se torna brilhante
Por tudo o que a rodeia e preenche
Vou saltar para ali e já volto...
Podes ir comigo?
Escrevo um pouco a medo...
Quero deixar um pequeno testemunho de tristeza e um certo alivio, por poder expressar que bom que é poder-me ajudar.
A vida anda a baralhar-me, brinca comigo às escondidas, imagina-me a fazer faz de conta, de contas que nunca deitei à vida. Às vezes parece tão fácil caminhar por estradas desconhecidas, outras vezes lanço-me a correr desalmadamente, mesmo sem conseguir tropeçar e ao chegar ao final, não está ninguém de braços abertos, está apenas o vazio. Se está, já não sei, será que me conforta tê-lo ali?
O vazio é uma armadilha, pois tanto pode trazer-nos a novidade de uma nova vida, como podemos mergulhar nele e permanecermos ali infinitamente.
Às vezes nasce em mim uma sensação, de estar a falar contigo, ir acompanhada, de braços semi-abertos e tu não estares. Talvez estejas e tenho a sensação que não me queres ver. Que existem várias vibrações energéticas e que existe uma, com a qual não te queres comprometer. Conheces, estás ali e não interferes. Sinto um tipo de recalcamento da alma, a alma contacta com a alma, numa vibração distante e tão próxima. Não existe palavra, apenas um sinal sigiloso, que por ser tão subtil, não tenho capacidade para o receber e percepcionar. Ando a caminhar numa vibração um pouco assim, liberta no Universo, mas proibida de ser falada, de ser sentida, mas dão-me a percepção da sua existência. Respeito o que o Universo me dá e me comunica, como ser humano que sou, quero sempre mais. Mas porque utilizo a palavra quero, que poder tenho eu, nenhum... Mas caminho cá em baixo num tempo que me retém e me mostra o quanto os bloqueios nos consomem a energia. Páram-na e desgastam-na... Talvez seja essa a sensação que não deva sentir. E porque tenho que dever. Este é um mundo complicado, ao qual não posso aceder, pelo menos por enquanto. Tudo é tão real e tão longínquo. Seja o que for... Sinto desconforto...
Como um barco que chega ao seu porto e ele não existe... Foi mera ilusão aqui...
Estou cansada de mim
De tanta incerteza Vulcões de insegurança
Esperava acordar
Ver tudo calmo e mudado
Durante o meu sono
Continuei a sentir
Como se fosse um rio a correr
Sem obstáculos finais
A uma velocidade desgastante
Um dia vou acordar
Abro os olhos e estou lá
Um dia vou correr sem corpo
Brotar de novo da fonte que me criou
Me amou e viu renascer
Estou cansada mesmo de mim
Das incertezas e desconfianças
Por ter recalcado tantas lembranças
Acordar e estar sempre aqui...
Sempre igual sem mudança física... Apenas a caminhar para ali...
Onde me arrisco a dizer
Que acabo por ficar
A olhar o meu próprio cansaço
Que sinto que vem de mim
Porque em tantos círculos Que vejo e brinco Não consigo Não sinto capacidade Para continuar a subir Permaneço no mesmo nivel aqui... Ao mesmo tempo Ou sem tempo Apenas cansada de mim...
Abre os olhos
Sente a paisagem
Sente a beleza que existe em tudo
Há sempre um rasgo diferente
Há sempre um sonho que se encontra
Há sempre um suspiro que se dá
Deixa-te ficar nessa paisagem
Mesmo que não seja a que idealizas
É...
Seja surpresa ou não
Ama-a com todo o amor que tens no coração
Abraça-a como se fosse a tua mãe Sente-te pulsar Por vibrares na beleza desconhecida Ama a vida Porque estás aqui Sempre aqui à minha espera Dentro do meu respiro matinal A mudança faz-me sentir a esperança De cada abraço ser um abraço improvisado Novo sem a magia do vicio Com a magia do segredo De mesmo com incerteza amares o medo Ouve e tapa os ouvidos Escuta sonante Que sai fugazmente de dentro de ti Sons do belo Do profundo Que tiveste medo de revelar De assumir Sabes faz uma pequena coisa: - Deixa-te ir... Porque estou aqui à tua espera... Tenho saudades de te sentir De te ver sorrir como em criança já o fizeste Fecha os olhos... Repara que não existe diferença Os filtros são nossos... Os papeis estão gastos...
Se viesses acompanhar-me todos os dias
Em todos os momentos
Já tinha desistido
Quando me pressionam fico perdida
Gosto de ser livre
Gosto de ser o que sou
Não me obriguem a nada
Não me obriguem a olhar o sol
E ver a lua
Não faz sentido
O meu sol
Pode não ser a vossa lua
Comparações simples
Que nos levam a compreender o mais profundo de nós
Ouvia vezes sem conta a frase:
- "Ninguém é de ninguém."
Temos ligações energéticas que nos atraem ou repelem
Não precisam ser explicadas
Racionalizadas
Têm que ser sentidas
Quando o são...
Vivemos em plena ditadura dos locais que nos ajudam a crescer
Porque por mais que pregarmos a liberdade
Por mais que isto
Por mais que aquilo
Acabam por nos prender
Porque somos nós que nos deixamos aprisionar
Temos essa energia em nós.
Por tudo isto na dependência dos outros
Caímos na cama que conhecemos
Acabamos por adormecer num sono profundo
Porque não nos deixam ser livres?
Hoje na espiritualidade fala-se em segue o teu caminho
Segue o que é para ti
Segue
Faz
Vai só se sentires...
Então porque nos fazemos depender?
Porque dependemos
Porque não nos tiram a cama?
Sempre que consigo
Vou de asas abertas voar por aí...
Quando se fecham é por insegurança
Medo da critica e da mudança
Vou por aí...
Sem passos ou com passos
Não interessa...
Vou...
Somos seres espirituais
Seres de luz
Que às vezes parecem fundidos
Só que somos... Independentemente de tudo
Tudo acontece
Acontece lá em cima o mais inesperado
Como um segredo guardado
Até ao âmago do ser
Só posso dizer
Que quando foi demonstrado
Revelado
Tornou-se numa liberdade profunda
Abriu as portas do passado
Deixou-nos voar a todos
Porque todos sabemos voar e amar
Não nos prendam com as amarras com que cresceram
Que julgam não guardar
Porque acabam por matar o mais profundo que existe em nós
Esta luzinha brilhante
Aquela que nos anima e nos trás
A nossa essência de volta...
27 Junho 2012
(Os meus textos estão a ser publicados fora da ordem natural em que os escrevo, por motivos que são motivos para que tal aconteça. Vou tentando manter a energia do meu blog e continuar ao meu ritmo... )
Faz nesta altura um ano, em que tive uma visão tão clara, tão persistente... Máquinas que me invadiam a mente e o meu ipad. Vinham uma catadupa de imagens, com máquinas fotográficas. Máquina cor de rosa!
Só agora percebi que hoje passei o dia a pensar em máquinas, a estudar especificações. Não sei o que significa. Não me importa, há-de vir um motivo... Se vier muito bem, se não vier é-me igual. Acabei agora de vigiar um exame e de manhã foi igual. Repete-se o que aconteceu há um ano. Desta vez não percebo nada, para quem é a máquina? Sei que tem que ser manual e automática, ter boa qualidade de imagem... Como retratasse em cada fotografia, a energia do momento actual.
Acabou de jogar Portugal e ganhou. Enquanto vigiava o exame, ouvia gritar: Portugal!!! Palhaço!!!
O meu coração só pensava nas máquinas e projectava-as. Acabei de falar com uma amiga, a minha irmã mais velha, é assim que o céu mostrou e sinto intrinsecamente esta afinidade. Falámos das máquinas e após ter desligado percebi a conexão. O meu amigo ao mesmo tempo enquanto eu vigiava o exame enviou-me um sms: Se comprares a revista " O mundo da fotografia digital", fala das máquinas que falaste.
Durante o exame, a mesma energia que vibrou à um ano atrás.
Vou continuar a aguardar...
Vejo-me a fotografar o céu, as flores, as plantas e os próprios flashes do Amor. Não estou louca, não estou. Se estivesse era-me igual.
É como se a objectiva tivesse uma mola e de dentro da máquina saltassem rasgos de cores e estrelas saltitantes, que reflectem no meu coração...
Tenho desbloqueado tanto, descobri o que é melhor para a minha alma. Tenho andado atenta, a senti-la e a agradecer a luz que tenho recebido. Sinto-me a fechar capítulos e a abrir outros, para poder cumprir pedaços de uma missão, mais completa ou não...
Estou a escrever estas palavras, sinto a energia dela aqui. Estou a ver no papel a sombra enrugada da minha máquina. Não sei o que fazer?
Para que quero esta máquina, tão bela, tão perfeita em energia?
A Pink foi uma das minhas maiores alegrias. As fotos da Olinda Cris têm sido uma beleza para os meus olhos.
Quero tanto concretizar este projecto, que está a nascer em mim.
Quero fotografar o mar, o céu...
Disse ao meu amigo: Quero fotografar a ponte por baixo. Não quero fotografar o padrão dos descobrimentos...
Quero fotografar o cais das colunas...
Quem sabe se será aí, que vou iniciar o meu percurso no mundo da fotografia.
Obrigada por tanto que me dás... Mesmo sem perceber aceito. Aceito cada vez mais e agradeço o teu telefonema me ter orientado. (Este texto foi escrito dia 21 de Junho 2012, ás 22h30 min...)
Hoje realizei a concretização deste sonho, acordado. Vem aí a minha máquina nova, para fotografar tudo e todos os que tiver de ser.
Comprei a máquina, não é a fujifilm X100 que idealizei, mas sim uma Canon G1X, vamos ver como corre, vêm entregar-me dentro de pouco tempo...Preciso senti-la e principalmente fotografar, seja o que for, há-de ser... Fantástico... Se a pink foi, esta de certo não fugirá das objectivas do céu... Fico cansada com tanta imagem e agora até adormeci, da descontracção que senti ao terminar mais uma destas visões, que vêm e vão sem avisar com tempo... Aqui não há tempo, há uma beleza num clic... depois virá o depois...
Hoje senti-me feliz ao final do dia.
Tinha um grande sonho, falo dele vezes sem conta. Conhecer alguém com um talento especial, actor, que me transportasse para aquele mundo lá de cima...
Quando inesperadamente te conheci e assim senti que uma parte de mim se concretizou e se apaixonou pela beleza e grandiosidade do teu coração, das tuas palavras, dos teus escritos e da tua voz, etc. Porque não sei exprimir o que em mim despertas, cada conversa que tenho contigo, cada palavra amiga me ilumina o coração. O que para mim representa um novo renascer... Senti-me fugir de tudo, de tanto...
Até que hoje, ao final do dia, tinhas um texto em que uma parte era para mim... Vindo de ti... Que mais nesta vida poderia pedir? E porque teria que pedir?
Só me resta agradecer o teres permitido que mais uma vez o meu peito se tenha aberto contigo...
A vida é uma completa surpresa... A vida é mais uma noite de lua cheia, cheia de lágrimas e emoções que me elevam e me poisam no leito do céu... Onde a Eira da lua me transporta e liberta...
Obrigada por tudo o que me tens ensinado, dedicado, acompanhado e por teres sido um protagonista dos meus sonhos impossíveis.
Um grande beijo para ti Zé Jorge...
(sinto escorrer dos olhos pequenas partículas de felicidade...)