quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Aceitação...

Que ridículo

Não viver na aceitação

Temer a evidência do melhor para nós

Fugir sempre

Sem saber para onde

Fugir por fugir

Ir...

Entrar num fundo de ilusão

Criar personagens

Que se atraiem

Se repulsam

Que contracenam porque tem de ser

Independentemente das afinidades

Das sincronicidades ajustadas no momento

Aquele momento criado pela mente humana

Inspirada por uma força superior

Que se deixou ir...

Chegou aqui

Estacionou a razão

Entregou-se ao momento

Uma luz iluminou um cantinho de si

Um pedaço do seu sentimento

Não do outro

Mas seu

O foco começa a expandir

Expandir

Sente uma explosão

Assiste-se ao palco mais sereno

Mais sincero

Um coração desprende-se

Ilumina-se

Chora

Começa a chorar

A chorar

Inunda o palco

Do momento fogo

Nasce um momento água

Cada vez mais água e arrasto-me na terra

Onde me insurgi

Repentinamente do anonimato

Do nada...

03/08/2011

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