Que ridículo
Não viver na aceitação
Temer a evidência do melhor para nós
Fugir sempre
Sem saber para onde
Fugir por fugir
Ir...
Entrar num fundo de ilusão
Criar personagens
Que se atraiem
Se repulsam
Que contracenam porque tem de ser
Independentemente das afinidades
Das sincronicidades ajustadas no momento
Aquele momento criado pela mente humana
Inspirada por uma força superior
Que se deixou ir...
Chegou aqui
Estacionou a razão
Entregou-se ao momento
Uma luz iluminou um cantinho de si
Um pedaço do seu sentimento
Não do outro
Mas seu
O foco começa a expandir
Expandir
Sente uma explosão
Assiste-se ao palco mais sereno
Mais sincero
Um coração desprende-se
Ilumina-se
Chora
Começa a chorar
A chorar
Inunda o palco
Do momento fogo
Nasce um momento água
Cada vez mais água e arrasto-me na terra
Onde me insurgi
Repentinamente do anonimato
Do nada...
03/08/2011
Sem comentários:
Enviar um comentário