Me espanto e espanto de tanto não compreender...
Critico-me ao extremo da minha essência...
Será que este aperto que me invade e ao mesmo tempo me centra
Será vontade de chorar
Largar padrões temidos
Difíceis dos alimentar
Por não os deixo partir?
Que ego complicado
Queremos o desejado
Os desejos são o que menos me atormentavam
Será um destes dias desbloquearam e vou andar por aí
Ansiando ver o que sempre vi
E fingi não ver
Para não me comprometer com nada...
Existem caminhos
Rumos
Estradas virgens
Rios que me atravessam e me espetam razões para não estar...
Sou a mesma criança
Como?
Como?
Passaram 45 anos de estar aqui...
Como?
Não posso perceber nem conceber que não cresci
Nunca fui criança...
Talvez...
Tenho a certeza e agora...
Já não a consigo desbravar...
Aos poucos contacto com ela...
Não volto a trás mas solto-a...
Vou permanecer no que sempre acreditei...
No que sempre me rendeu e rendi...
A ti...
Dao... Deus...
E continuo no que tanto acredito, relembro frases de Lao Tzé...
" Para que possamos observar os seus segredos, temos de permanecer sem desejo. O desejo é uma ânsia de complementação. Um processo compensatório... Etc. " in Livro do caminho perfeito.
Para o Tao Té Ching existem sempre duas coisas interligadas: A essência e a casca. Ao observar o homem não podemos deixar de lado o interno, o lado oculto, sob pena de transformarmos as relações humanas em algo puramente externo. Esse é o Mistério. Aquilo que aqui é chamado simbolicamente de Portal.Cada coisa, portanto, é como um portão escancarado diante de nós. Todas elas nos levarão à essência primordial. Ao Tao."
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