Prestes a largar aquilo que sempre instituí como meu...
Nada é meu...
Não tenho nada...
Tenho-me a mim e Deus...
Para que penso em ter mais...
Vou partir por uns tempos de mim...
E Acariciar as limitações e não vou fugir...
Não vou mesmo...
Passei tanto tempo nisso...
Tanto...
Que vou aceitar as interrogações...
Aceitar o que sempre pûs em causa...
Libertar-me do medo...
Aquele medo de que tanto falo...
Mas nunca ponho em prática...
Claro que sou um poço com vários níveis e vários medos...
Tenho fé...
Acredito na luz...
Mesmo quando se finge não ser...
Não é ela que finge
Sou eu que adoro mascará-la para não a ver...
Dá-me tanto jeito manter padrões antigos
Conhecidos...
Tanto...
Que quando algo treme...
Parece que me tiram o chão...
Estou prestes a ir...
Vou-me embora...
Sinto-me liberta...
Liberdade...a palavra mágica que nos faz flutuar e nada mais desejar a não ser a paz plena.
ResponderEliminarGostei muito do que descreveste.
Beijo