sábado, 6 de agosto de 2011

Às vezes... A Saudade...

Às vezes...
Sente-se em nós a lembrança inexplicável
De uma saudade sem vontade
Que nos trás a lembrança do passado...
Remando num rio tão estreito
Onde se bloqueia a margem
Mais infeliz do peito
Resmunga-se
Sofre-se
Com a razão de se ser
De viver e reviver
O que nunca se devia ter esquecido... Um pouco do incompreendido.
Achei e perdi
Uma parte do significado
De estar aqui...
Louvo ou escondo-o... A quem?
Ao passado...
Que faço à dor...
Trago-a...
Revivo-a e deixo-a ir...
Volátil sobe e esvai-se em pleno Universo...
Às vezes volta a lembrança...
Como uma dança...
que se perde...
Pela antiguidade...
Que importa a vontade...
Se sinto tanta Saudade.
04/08/2011

2 comentários:

  1. Tão bom ler estas palavras sentidas. Tão bom ver que há mais alguém que não tem medo de vivenciar emoções. Adorei este texto! Mesmo!

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  2. Obrigada também pelas tuas palavras.Um grande beijo

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