domingo, 7 de outubro de 2012

Ária do céu... em plena meditação...


Acabei à pouco de meditar.
Senti que tinha recomeçado uma nova etapa na minha vida.
Deixei-me cair num precipício sem fundo, uma energia que já não me pertencia. Estava tão contente que me senti a subir apressadamente pelo arco-íris fora. Até fui levada por umas mãos doces e gigantes que me levantaram e abraçaram com tanto amor.
Desatei a chorar de comoção, porque me disseste que realmente te embalei e te aconcheguei naquele momento. Ao sentires esse embalar pudeste perceber que a minha transformação era real, um real do céu. Só na maior subtileza das subtilezas é que se sente.
Para não restarem duvidas fizeste-me regressar aos momentos que vivenciei.
A seguir começaste a dar-me informações e mais informações.
Sentei-me a ouvir musica. As musicas vinham como em flashes, as palavras em catadupa e mandavas escrevê-las tal e qual as sentia.
Cumpri tudo. Pelo menos assim me pareceu.
Depois de tanto começou a renascer em mim uma vida, uma alegria enorme. Os meus lábios sorriam suavemente e por entre esses momentos, lágrimas me inundavam os olhos. Percebi que me estava a emocionar... Percebi que o céu tem uma beleza e uma vida tão própria.  Que senti-lo aqui na terra é a maior experiência que se pode ter. Propuseste-me manter essa vibração, essa sensação aqui.
A cada momento do meu dia, a cada respiração.
A cada sentir, sentitr-te-ei a ti.
Obrigada por me deixares subir tantas vezes e trazer-te na minha recordação.
Porque estas lembranças são de uma vida onde me encontrei e combinei voltar a vivenciar, com o intuito de reforçar a minha tomada de posição, a minha escolha.
Despedi-me e percebi que te tinha escolhido mesmo... Não só de boca nem de coração... Sabes porquê?
Porque te senti fundir em mim, pela primeira vez, senti o calor dessa fusão.


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