Vou entrar em meditação profunda, durante uns dias.
Sinto que tenho que descansar, porque tudo está a mudar.
O céu abre-se com a sua beleza, canaliza-me uma luz celestial, para que me banhe nas suas águas, talvez como se fosse um banho iniciático.
Um novo começo aqui nesta nova vibração, que o universo nos está a propor.
Estava à pouco a fazer uma retrospecção de vida, e desta vida pouco me lembrava. Vinham-me ao pensamento, pensamentos recorrentes. Aqui onde estás não existe essa loucura da concorrência humana. Cada luz brilha à sua maneira, a vibração é leve, muitos leves tornam-se subtis. A subtileza da alma que vais passar a conhecer e a vivenciar, faz parte de uma dimensão, onde reinava a felicidade. Vai para a frente e observa: Quando foi que a transformaste? Aqui na terra, claro, mas em que vida, em que situação?
Apetece-me fechar os olhos e escutar essa vibração, em que me deixei ir, numa ilusão de ter uma vida fácil.
Quando a experienciei pela primeira vez, o meu corpo enfraqueceu... Tornou-se rebelde, raivoso e manipulador à custa de muita experiência de vida, de muito cuidado em pensar.
Só que depois de tanto ter sofrido, vou caminhando em frente, usando os mesmos pés, os mesmos passos, para pisar o mesmo caminho, mas numa viagem leve, com um coração aberto à luz. Procurar reanimar a vivacidade da minha essência correr atrás dela e deixá-la saltar como uma bola de energia, daquelas que nascem em cada gesto, em cada acção, em cada suspiro do coração.
Vou sem correr, sem pressa de chegar, vou a pular de emoção. Tenho a intenção de permanecer algum tempo ali naquele recanto de repouso, fechar os olhos e agradecer a abertura física de recebimento e a vontade de devolver a magia das estrelas.
Recolho-me e protejo o meu Eu mais luminoso, o mais que sou...
Porque a luz é um sol que se alimenta com a magia dos próprios raios. E desses raios nascem filhos que vêm fomentar a transmutação, para uma nova luz, uma nova Era, que era aquela em que um dia fui feliz.
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