segunda-feira, 25 de julho de 2011

Batem sons na rua

Batem sons na rua
Protestam olhares sombrios
Refinam imagens passadas
Ando vagabundo por ser
Por chegar ao fim
No meio de tanta dor
Consigo alcançar o sol
Que nasceu em ti
Refeita da viagem
Que nunca existiu
Faz parte do passado
Do mágico que morreu.
Uma mão acena no vazio
A Mente mente por fim
Ilusão óptica talvez
São sombras intensas
Que se confundem
E se diluem no ar da rua.
Deserta agora.
Ando sem ver
Sem alcançar o dia
Estou feliz por estar
No fundo do Coração
Perdido do Universo
Pedaços de pó
Sem razão…

2001-05-03

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