Velozmente corre-se na rua
Apronta-se a saudade
De tempos já idos
De loucuras absurdas
Que se resolviam ali
Os momentos eram por ser
Não ficavam recordados
Ficavam ali parados
Para recordar
Dançava-se com par
Ou sem par
Dependendo da hora
Da ocasião… Outras melodias tocavam
Outras choravam…
Quando num abrir de olhos tardio…
Se acordava na solidão…
Amnésia profunda do ontem…
No entanto sorria-se
Mesmo quando a tristeza invadia
As manhãs…
Num local desconhecido…
Puxava-se pelo cigarro…
O resto…
Estava ao lado dum copo partido…
Um corpo arrastava-se ainda completamente perdido…
Ressuscitado na sua própria solidão.
31/07/2011
Sem comentários:
Enviar um comentário