domingo, 31 de julho de 2011

Vida tão estranha...

Velozmente corre-se na rua

Apronta-se a saudade

De tempos já idos

De loucuras absurdas

Que se resolviam ali

Os momentos eram por ser

Não ficavam recordados

Ficavam ali parados

Para recordar

Dançava-se com par

Ou sem par

Dependendo da hora

Da ocasião… Outras melodias tocavam

Outras choravam…

Quando num abrir de olhos tardio…

Se acordava na solidão…

Amnésia profunda do ontem…

No entanto sorria-se

Mesmo quando a tristeza invadia

As manhãs…

Num local desconhecido…

Puxava-se pelo cigarro…

O resto…

Estava ao lado dum copo partido…

Um corpo arrastava-se ainda completamente perdido…

Ressuscitado na sua própria solidão.

31/07/2011

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