Não ponhas o pé aí
Podes magoar o ritmo do teu caminho
Não sonhes que o sentes
Porque sentir é ter algo mais
Talvez um sentido
Ou dois
Que importa o que tenho
Senão piso por aí
As tempestades aproximam-se
Tenho receio por ter
Também ando por andar
Qual a diferença
A rua é outra
O ser é a mesmo
Pois é!
Se ao menos pudesse iluminar o meu horizonte
E olhar o céu
O mar
O chão
Mas não posso
Porque tenho medo
Receio não ter forças
Vergo-me perante a consciência do Mundo
Devia erguer os olhos e ver
Que tudo está perdido
Quando não nos encontramos
Quando não sabemos o que somos
Quem somos
Pára! És tu! Sim.
Não te rias
Porque se puseres o pé aí
E olhares para ti
Podes sentir o sonho de partir ou ficar
Dentro de ti.
E deixa de te pisares assim.
Podes magoar o ritmo do teu caminho
Não sonhes que o sentes
Porque sentir é ter algo mais
Talvez um sentido
Ou dois
Que importa o que tenho
Senão piso por aí
As tempestades aproximam-se
Tenho receio por ter
Também ando por andar
Qual a diferença
A rua é outra
O ser é a mesmo
Pois é!
Se ao menos pudesse iluminar o meu horizonte
E olhar o céu
O mar
O chão
Mas não posso
Porque tenho medo
Receio não ter forças
Vergo-me perante a consciência do Mundo
Devia erguer os olhos e ver
Que tudo está perdido
Quando não nos encontramos
Quando não sabemos o que somos
Quem somos
Pára! És tu! Sim.
Não te rias
Porque se puseres o pé aí
E olhares para ti
Podes sentir o sonho de partir ou ficar
Dentro de ti.
E deixa de te pisares assim.
Lisboa, 3 de Maio de 2001
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