segunda-feira, 25 de julho de 2011

Quantos Arco-Iris!

Sinto-me tão feliz ultimamente, que nem queria que o tempo avançasse.

Mas o tempo é uma ilusão, foi criado pelo homem, vale mais esquecê-lo e viver o que tenho que viver, sem preocupações.

Devo estar a convencer-me a mim própria. Pois é … Mas pelo menos tenho consciência.

E mais, sei que devo deixar a vida fluir, a alegria acontecer, porque ela está em mim.

Já lá vai o tempo em que achava que não merecia ser feliz!

Que estranho, foi há tão pouco tempo…

Tempo, tempo…

Desapega-te disso, renasce e cria dentro de ti um aquário de alegria, mergulha e sente o calor que gera, e mantém essa sensação. O resto que importa …

Pensavas que a vida só te dava o que querias?

Quem és tu para querer? Ego cruel, mas há algum que não seja?

Sei lá …

Hoje olhei-me no espelho e vi o brilho que nunca conheci.

Abracei-o com um sorriso, expandi-o, libertei-o e sentei-me no chão a sorrir, a sorrir. Imaginem a sorrir internamente, a sorrir para mim…

Nunca imaginei que pudesse sentir um sorriso interior. Tanto imaginei, tanto me consumi que hoje digo: - Para quê?

Sei para quê, e foi produtivo, é o meu caminho …

Tinha que passar por tudo isto, para poder destruir e reconstruir uma estrutura energética nova. Tenho memórias que alimentei, jamais pensei que fossem memórias, pensei tudo segundo o meu conforto. Sentava-me, amargurava-me, pensava que não tinha sorte, ainda para mais, nenhuma. Como é possível, como? Não vou entrar neste discurso, porque é julgamento. Tenho que agradecer é a mudança, e essa foi a maior dádiva que o Universo me deu. Encontrei o que nunca perdi, e não perdi porque morava em mim.

Subo os arco-íris, elevo-me e nem nunca tinha reparado que o arco-íris tinha cores tão brilhantes e tão belas. Aliás pouco me importei com as cores. Os meus olhos estavam vendados, dava-me jeito.

Culpei tanta gente da minha tristeza, da minha falta de confiança. Fiz isto toda a vida. Sempre senti uma pequenina centelha de luz, que temia, porque julgava não ser minha.

Resvalei para tanto lado, sempre a achar que o mundo era o culpado.

Procurei ajuda sempre … Até que quando desisti, recebi um sinal, de que havia uma luz ao fundo do túnel. Havia mesmo, corri para ela, mas não a consegui abraçar… Já lá vão uns anos, mas continuei na busca… Fiz o que nunca julguei ser capaz. E amanhã faz precisamente dois anos, que a centelha se desapegou do meu ego e foi em busca da verdade, do real, da libertação… Hoje estou aqui, já não era para estar aqui ,há muito tempo (isto era o meu passado a falar), estou aqui e de braços abertos para o mundo e para o sofrimento se assim tiver que ser. Tenho é que aceitar, aceitar e não mais fugir. Parece cruel, parece e sofro… Mas cresço, cresço e a minha vida está hoje repleta de cores, até já inventei umas novas, para as poder alimentar e pintar de um brilhante,muito mais brilhante que o próprio diamante polido que existe aqui. Aqui no meu peito, onde a energia converge e me eleva para a ligação lá no alto, a subida de frequência. Não é nada fácil mantê-la, pois não… Liberto tanta dor, tanta dor, e hoje já vou chorando, mas antigamente jamais. Era uma mulher forte, coitada tão forte que não sentia nada…

Chama-se a isso bloqueios emocionais, que quando não libertados, ficamos doentes…

Ficamos, ficamos, não tenham duvidas! Quem pode viver com esse peso?

Não sei mas também o que sei é que estou aqui e feliz…

Agradeço lá acima, agradeço cá abaixo, agradeço sem nomes, que interessam os nomes, Se me sinto a flutuar, a flutuar… e agora vou subir…

Até sempre …

09/04/2011

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